O dia é de novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e à espera de sua divulgação, as cotações da soja negociadas na Bolsa de Chicago trabalham com estabilidade no pregão desta quinta-feira (8). Por volta de 8h15 (horário de Brasília), os preços subiam entre 1,25 e 2,25 pontos, com o novembro/18 valendo US$ 8,70 e o maio/19 sendo cotado a US$ 9,06 por bushel.
O mercado se comporta de forma técnica, à espera dos novos números que chegam na tarde de hoje. ” O lado especulador aposta na possibilidade de uma redução nas produtividades do milho e soja nos Estados Unidos, porém que não irão inflar os estoques domésticos, uma vez que as exportações continuam em “passos lentos”, epxlicam os analistas da ARC Mercosul.
O mercado espera algumas ligeiras mudanças entre os números da soja e do milho, principalmente com um novo aumento nos estoques finais norte-americanos de soja e uma redução do milho, ao passo em que poderia reduzir suas estimativas para a produção de ambas as culturas.
As expectativas do mercado apontam para uma produção de 127,26 milhões de toneladas, contra 127,64 milhões estimadas em outubro. O intervalo das projeções é de 126,2 a 128,08 milhões de toneladas. A produtividade esperada para a oleaginosa, em média, é de 59,4 sacas por hectare, contra 59,51 do mês passado.
Ainda no radar dos traders também seguem os trabalhos de campo no Corn Belt, onde a colheita da safra 2018/19 está praticamente concluída. E ainda de acordo com os analistas da ARC, “a reta final da colheita no Cinturão Agrícola segue favorável, após algumas semanas de chuvas excessivas, que reduziram peso e qualidade dos grãos nos campos. O mês de novembro não traz nenhuma ameaça climática para a atual safra estadunidense”.
Fonte: Lavras Corretora