A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo registrou preços mais baixos. Os contratos foram pressionados pelo desempenho de outros mercados. O petróleo caiu mais de 1% em Nova York e o dólar subiu frente a outras moedas, tirando competitividade dos produtos de exportação americanos, caso do cereal.
Na parte da manhã, o mercado encontrou sustentação na informação de corte na safra da Austrália. O governo da Austrália rebaixou novamente a previsão de produção. A safra do país deve sofrer um recuo de 42% frente à safra recorde de 35 milhões de toneladas do ano anterior, atingindo 20,3 milhões de toneladas. Esse resultado, que foi atingido por condições climáticas não razoáveis, ficaria 2% abaixo da média dos últimos 10 anos. No entanto, o governo diz que a produção da safra de verão deverá aumentar em 23%, para cerca de 4,8 milhões de toneladas.
As inspeções de exportação norte-americana de trigo chegaram a 409.569 toneladas na semana encerrada no dia 30 de novembro, conforme relatório semanal
divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de trigo haviam atingido 348.270 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 546.501 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de junho, as
inspeções somam 12.754.992 toneladas, contra 13.660.961 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos com entrega em março eram cotados a US$ 4,35 1/4 por bushel, baixa de 3,25 centavos de dólar, ou 0,74%, em relação ao fechamento anterior.
Os contratos com entrega em maio de 2018 eram negociados a US$ 4,47 1/2, perda
de 3,50 centavos, ou 0,77%, em relação ao fechamento anterior.