O clima nos Estados Unidos continuou exercendo pressão negativa sobre o mercado de soja ao longo desta semana, resultando em novas perdas acumuladas em Chicago. As previsões de clima para o corn belt continuam indicando chuvas acima do normal até a próxima semana, fortalecendo o temor que áreas de milho que não consigam ser plantadas até o final desta semana possam ser destinadas à soja.
Sem novidades no âmbito externo, aqui no Brasil o câmbio não ajudou e encerrou a semana praticamente estável em R$ 3,266 (-0,4%). Esta taxa permanece dentro das projeções cujo teto é R$ 3,30. A volatilidade permanece aguardando principalmente o julgamento do processo de cassação da chapa Dilma-Temer agendado para o início da próxima semana.
A comercialização no mercado interno seguiu travada ao longo da semana aguardando nova oportunidade de negócios amparada pelo câmbio e pelo primeiro acompanhamento de condição das lavouras recém plantadas que será divulgado amanhã pelo USDA. No Paraná, a comercialização segue como a mais lenta dos últimos nove anos, com 44% da safra vendida apenas contra 59% da safra passada e 66% na média das últimas cinco safras.
O contrato julho/2017 fechou cotado a US$ 9,26/bu com queda de 26,50 cents/bu, o equivalente a (-3%) em relação à última sexta feira. Indicador Cepea FOB Paranaguá com queda de 1,4% na semana cotado a R$ 68,92/sc.
Fonte: Agrolink